A culpa? Dos amores
Do peito aberto sem culpa
Da culpa sem arrependimentos
E dos arrependimentos cheios de culpa
Das vontades passageiras, sempre eternas
Dos eternos amores inventados
Criados nas solidões, nem sempre desertas
Dos insertos amores, quase sempre tão errados
De mim, que fecho os olhos e sou levado
E dela, que não me vê assim
Amando todos esses amores inventados.