sábado, 11 de julho de 2015

Se você não quer ficar

O tempo em que cabia tua vida

Era bom e justo ver teu riso frouxo
Hoje, é doido e triste, ver teu jeito justo
Eu queria um pouquinho da menina antiga
Só para rever na minha alma esquecida
O tempo em que cabia tua vida.


A moça bonita do Parque


Com aquele meio riso, ela virou e continuou a andar... Nunca saíra de mim.
   

No parque central

Tombei numa moça

De saia e de blusa
De pele franzina
E de cintura justa

Lá perto da ponte
No parque central
Parei de joelhos
Pedindo perdão

Pequei suas coisas
Que caíra ao chão
Perdoe-me moça
Estendendo minha mão

Sorriso sem graça
Rapidamente retrucou:
De nada seu moço
Sem problemas, senhor

Dedilhei o meu violão
Escondendo minha garfe
sofrimento foi ter que pedir perdão
A moça bonita do parque.